“Do bambu à bioeconomia: um elo estratégico para a COP30”







VIVERDEBAMBU novembro 12, 2025

 TÍTULO: “Do bambu à bioeconomia: um elo estratégico para a COP30”


Por Luis Fernando De Carvalho 

Na COP30, a plateia global discute clima, adaptação, justiça e financiamento. No solo do RS, podemos responder com bambu: rápido para crescer, forte para fixar carbono, inteligente para automatizar e justo para o desenvolvimento local. Vamos fazer do bambu nossa ponte entre o plano internacional e a ação regional.”



Sobre o evento:

A conferência COP30 marca um momento crucial: limitar o aquecimento a 1,5 °C continua sendo nossa bússola — conforme reafirmou o António Guterres, “um fracasso moral e letal” se cruzarmos essa linha. 

📍 Local: Belém (Brasil) | 🗓 De 10 a 21 de novembro de 2025


Sobre o Bambu:

Neste contexto, o bambu desponta como mais do que apenas material renovável — ele emerge como uma ponte entre a meta global de clima e a inovação local/regional na bioeconomia.



Por que isso importa para o bambu?


Aqui estão alguns dados e conexões que valem atenção:


• A COP30 colocará em foco os planos nacionais de combate ao clima (NDCs), adaptação, neutralização de carbono e financiamento climático. “Do bambu à bioeconomia: um elo estratégico para a COP30”


• O movimento BambooBoost, da UNFCCC em parceria com a INBAR, reconhece que o bambu captura CO₂ de modo acelerado, prospera em terras degradadas, e gera produtos duráveis que funcionam como sumidouros de carbono. 


• Estudos recentes apontam taxas de sequestro de carbono em sistemas de bambu de até ~5 tC / ha/ano (≈ 18 t CO₂/ha/ano) em condições ideais. 


• Além disso, o bambu é uma alternativa de material com pegada de carbono muito menor que concreto ou aço, quando bem manejado. 



🔍 Conexão com a localidade


No Brasil – e, mais especificamente, na região sul (como o RS onde estamos localizados) ou biomas próximos –, o bambu tem um papel duplamente estratégico:



1. Mitigação: Plantios bem planejados de bambu podem contribuir para reduzir emissões e aumentar estoques de carbono, alinhados aos compromissos da COP.



2. Bioeconomia e desenvolvimento local: Geração de cadeias de valor (material de construção, fibras, móveis, bioenergia), empregos verdes, regeneração de terras degradadas — o que encaixa perfeitamente no espírito de “transição justa” fomentado na conferência.



🎯 Convite à ação — para o ViverDeBambu 


Imaginemos juntos: e se criássemos, algo como a proposta que temos alinhado entre Prefeituras Municipais e A economia local, um Hub de Bioeconomia Digitalcom base nas tecnologias e Universidades como UFSM, que transformasse o bambu — desde plantio, monitoramento inteligente (MRV: medição, reporte, verificação) até geração de créditos de carbono — numa vitrine prática de como podemos concretizar os objetivos da COP30?



✔- O que propomos Desenvolverer:


  1. sistemas de automação de plantios de bambu em escala regional
  2. ferramentas digitais de MRV para quantificar carbono sequestrado e serviços ecossistêmicos
  3. inovação industrial de produtos de bambu com eficiência energética e baixo carbono
  4. articulação de financiamento climático (créditos de carbono, bioeconomia)
  5. Revitalização ferroviária 
  6. Segurança jurídica e mecanismo de fomento.(regulamentação Lei do Bambu)


📣 Chamada para engajamento:


O que você acha que falta para que o bambu seja visto por governos e investidores como infraestrutura verde estratégica? Comente, compartilhe e vamos ampliar essa discussão!


Juntos podemos transformar essa ideia em ação e mostrar que a região do Sul pode liderar essa revolução verde com bambu! 🌿




#ViverDeBambu #AgriculturaSustentavel #RioGrandeDoSul #InovacaoAgricola #COP30 

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